Conjugas os mesmos verbos que eu. Ao mesmo tempo que damos as mãos na aventura que é seguir a vida com as asas de alguém. Na aventura que é sentir as emoções em todas as escalas musicais, em todas as escalas de Richter, em todos os patamares que existem até chegar ao limite daquilo que interminavelmente é ilimitável. Na sensação máxima de sermos o mesmo corpo durante os segundos mais infinitos da vida... Na plenitude de estarmos no silêncio um do outro. Na singularidade de pertencer a outra pessoa que não nós. Na confusão amistosa que é acalmarmos os distúrbios de alguém. Na magia que existe entre todos os momentos na vida de dois corações em partilha. Conjugas os mesmos verbos que eu. No tempo presente... Nas histórias que ficaram. Nos futuros que sonhamos, agora. E aqui. Conjugas-me. Na mais bela das perfeições. Despido de qualquer coisa que não seja amor. Alimentado com os fogos mais quentes e sedosos. De vida. De vontade. De garra. Amo-te. No silêncio, no mais profundo barulho, no escuro, na mais brilhante das luzes. Do teu lado, a mil quilómetros de ti, na minha cama, na tua. Amo-te. Suavemente, na maior das concentrações, no maior tom, ao maior nível. Amo-te na loucura. Quando me beijas o corpo e a alma, quando me possuis. Quando as minhas mãos cravam o teu corpo. Quando as minhas pernas se entrelaçam nas tuas. Quando o teu suor é a minha alma. Amo-te na calma. Quando os meus silêncios te dizem o tamanho das minhas lágrimas. Quando o meu olhar te pede o que sempre antecipas. Sinto-te meu. Na maior exponencial que a minha vida sentiu, sinto-me tua. A qualquer momento. Nos segundos mais escassos. Nas horas mais lentas. Amo ser quem sou nas tuas asas. Nos verbos que passam e continuam a ser passado e futuro do presente que vivemos. Sonho-te. Pela manhã, com a entrada da noite... Sei que te sonharei. Borboleta. Sei que estarei sempre nas tuas asas. Que estaremos nos mesmos verbos. Que arrebentaremos com as escalas. Que iremos conhecer o mundo inteiro. Que as minhas mãos serão sempre tuas. Que os teus desejos serão sempre a alma dos meus. Sei que a vida ainda agora começou. Que o amor torna as coisas ilimitáveis. E nós ainda agora começamos a escalada... Conjugados. Sempre. No presente que nos tem e terá. Nas escalas que ainda criaremos. Sei que a vida ainda agora começou.
...Sentindo o mesmo todas as manhãs que acordo, tua
Lindo, lindo, lindo!!
ResponderEliminarConjugar o mesmo tempo é tão importante.
ResponderEliminarAbsolutamente maravilhoso!
Maravilhoso, sempre maravilhoso!
ResponderEliminarr: Obrigada
Adorei, escreves tão bem :)
ResponderEliminarE eu espero que assim continuem, na mesma escala, no mesmo tempo verbal, juntos!
ResponderEliminarTu mereces, miúda! :)
Adoro princesa! ❤️
ResponderEliminarr: Espero que gostes :)
ResponderEliminarBeijinhos*
Não me canso de ler! Merece estar num livro,na prateleira de toda a gente!! Orgulho da família!!:pp
ResponderEliminaradorei o texto... tenho de vir mais vezes ;)
ResponderEliminarbj doce
lindo!
ResponderEliminarr: ainda bem ! :)