segunda-feira, 7 de abril de 2014

Hoje queria escrever sobre o quão a minha alma está quebrada. Sobre o quão a tua falta me faz, o quão a ausência do teu olhar delicado, das tuas mãos de veludo, do teu abraço apertado, faz no meu coração. Que de tão triste chora... Que de tão pequenino é cheio de amor. Queria escrever sobre como eras a mulher mais bonita do meu mundo. A flor mais bem plantada e criada do meu universo... O sol mais quente e a estrela mais brilhante. E do quanto me faz falta sentir o teu beijo apertado. A tua voz de anjo a voar nos meus ouvidos... Escrever que ter-te como mãe foi a melhor coisa que a vida me podia ter dado e queria dizer-te que a tua luz continua acesa. Que o teu cantinho em mim, esse que é tudo o que sou, continua a crescer por gostar cada vez mais de ti. Hoje queria escrever sobre saudade e então comecei a escrever sobre ti. E a minha alma começou a juntar os pedaços quebrados. Ao escrever sobre ti, incluindo a dor infindável que aperta o meu coração todos os dias por não te poder ter, reparei que a minha alma começava a juntar os pedaços quebrados. Porque era de ti que escrevia. Porque era impossível estar quebrada quando era do teu sorriso que falava, do teu amor que vivia, do teu cheirinho a sonhos de mel que sentia. Hoje, ao querer escrever sobre a minha alma quebrada pela saudade, reparei que os pedaços se começavam a juntar. Mãe: o meu coração é cheio de ti. A minha vida repleta do teu sorriso. As minhas noites completas por seres o meu anjo. Mãe: tu és a minha forma de vida. A minha vontade de viver. A minha coragem de levantar os pés e a alma todos os dias da cama. Queria escrever sobre a dor que sinto por te ter perdido dos meus braços mas a tua imagem suplica para que eu seja feliz. Para que viva a minha vida e junte a tua força aos pedaços de toda a elástica do meu corpo. E é isso que faço: sigo em frente. Vivo a estratégia que deixas-te quando partiste do mundo: de sorrir mesmo quando o coração está cheio de chuva. De viver mesmo quando a alma te pede para dormir. Queria escrever sobre o que a saudade faz em mim e encontro a resposta depois de escrever mais um livro para ti... Coragem, vontade de viver... Uma alegria que contagia cada célula mais pequenina do meu corpo. Uma paz que se entranha e que me pede para ser mais uma bocadinho de mim todos os dias. Querer escrever sobre ti é como pensar que ainda estás do meu lado a segurar na minha mão. Porque é mesmo isso que acontece... Porque és mesmo tu quem está nas minhas palavras. Anjo: é a minha forma de te ver. Queria escrever sobre a minha alma quebrada... Mas todos os pedacinhos se juntam quando é do teu abraço apertado que falo

2 comentários:

  1. "Queria escrever sobre a minha alma quebrada... Mas todos os pedacinhos se juntam quando é do teu abraço apertado que falo" isto, isto aqui arrepiou-me! és tão doce, parece que em cada palavra deixas um rasto a açúcar! és genial:)

    ResponderEliminar

Até Já

A minha foto
Apaixonada pela vida. Escrevo sempre que a inspiração regressa a mim. Prosa, poesia. Esta última é o meu mais recente amor. Sou apaixonada pelas pessoas que me rodeiam. Passeio pelo mar, pelas montanhas, pelas ruas da cidade. Tenho um grande amor por animais, especialmente pelo meu cão Pantera. Sou engenheira química e trabalho como gerente comercial Têxtil. Em breve vou publicar o meu primeiro livro de poesia! Dedicado ao anjo mais bonito que tenho, a minha Mãe.